Com linhas de financiamento, a energia solar fica mais acessível para consumidores

 

Ter um sistema de energia solar em casa ou na empresa está cada vez mais acessível, o que é uma boa notícia em meio à crise hídrica, responsável pelo aumento do preço da conta de luz. Isto é graças às  linhas de financiamento oferecidas por bancos tanto públicos, quanto por instituições privadas e até mesmo por cooperativas de crédito.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a maioria dos financiamentos são destinados a projetos de pequeno e médio portes (até 5 MW). “Essas linhas são disponíveis para empresas e  clientes comuns, que buscam diminuir os gastos com a energia elétrica, além de tornar o imóvel mais sustentável”, acrescenta Leandro Quintão, diretor e sócio da Amerisolar Brasil.

Ainda de acordo com a Absolar, a disponibilidade de linhas de crédito dá mais autonomia ao consumidor para gerenciar sua conta de luz. “A disponibilidade de crédito pelos bancos e cooperativas para o segmento de sistemas fotovoltaicos auxilia na democratização do o uso da energia solar, tanto para residências quanto para empresas, com o surgimento de novas formas de financiar os geradores fotovoltaicos, fazendo que o desembolso inicial por parte do cliente seja pequeno, sem afetar o fluxo de caixa, pois ele estará trocando a conta de luz pela parcela do financiamento”, explica.

Como funciona?

As linhas de crédito vêm como alternativa para aqueles que não podem investir o valor à vista para adquirir um gerador de energia fotovoltaica. “A economia na conta de luz ajuda no pagamento de boa parte do valor das parcelas, evitando que se tenha dois custos. Além disso, inúmeros bancos e instituições financeiras estão realizando financiamentos com regras mais flexíveis e com taxas mais acessíveis e atraentes para o cliente”, evidencia Leandro.

O cliente precisa ter um projeto em mãos para procurar uma agência bancária ou cooperativa de crédito que ofereça uma linha de financiamento que melhor se encaixe em seu bolso. “É preciso ter em mente que parcelas fiquem de acordo com  a economia a ser obtida pelo uso do sistema, assim como estipular um prazo de carência compatível com o tempo para conexão do sistema e início de geração dos créditos energéticos”,finaliza.

Fonte: Leandro Quintão, diretor e sócio da Amerisolar Brasil.


atualizado em 10/09/2021 - 12:11

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