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O Instituto Nelson Wilians (INW) e a Nelson Wilians Advogados (NWADV) marcaram presença em dois eventos de destaque na sede da ONU em Genebra: a Exposição Atlântico Vermelho e o Fórum Permanente de Afrodescendentes da ONU. Nas duas ocasiões, seus membros se engajaram ativamente para promover a conscientização sobre questões relacionadas ao racismo sistêmico e reforçar o compromisso com a cultura da legalidade.

Além disso, a atuação dessas instituições no âmbito racial é notável. No INW, 40% da equipe é composta por membros que se autodeclaram não brancos, e 74% dos beneficiários do trabalho do instituto com Organizações da Sociedade Civil também se autodeclaram pessoas pretas e pardas. Entre os voluntários, 50% são não brancos, e nas empresas mantenedoras, 41% são pessoas não brancas.

“O Instituto atua de forma incisiva e em rede com Organizações da Sociedade Civil no enfrentamento do racismo sistêmico e na promoção da cultura da legalidade. Desejamos aprender com as boas práticas existentes em direitos humanos das pessoas afrodescendentes em como contribuir para a reparação histórica e com a efetivação de políticas públicas”, destaca Wiliam Ruiz, gerente de projetos sociais do Instituto Nelson Wilians (INW).

Criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas como parte das atividades da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024), o Fórum Permanente tem como objetivo principal contribuir para a inclusão política, econômica e social dos afrodescendentes e promoção dos direitos da população afrodescendente em todo o mundo.

Entre suas funções, o Fórum Permanente contribui para a inclusão política, econômica e social da população afrodescendente em todo o mundo, além de identificar e analisar boas práticas, desafios, oportunidades e iniciativas para a promoção dos direitos humanos das pessoas afrodescendentes.

A Exposição Atlântico Vermelho, inaugurada na tarde de segunda-feira (15), e o Fórum Permanente de Afrodescendentes da ONU, iniciado na terça-feira (16), oferece uma oportunidade única para abordar questões cruciais sobre racismo sistêmico e cultura da legalidade. Com a participação de 22 artistas afrodescendentes brasileiros, a exposição celebra a diversidade e amplia vozes historicamente marginalizadas, reforçando o compromisso das Nações Unidas com a inclusão e a cultura afro-brasileira em nível global. Algumas das obras da artista baiana Lucélia Maciel, que estão sendo expostas, fazem parte do acervo de Anne Wilians, fundadora do INW.

 


atualizado em 22/04/2024 - 10:51

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