Saibam como os profissionais estão realizando as medidas de segurança e estratégias para se recuperar da crise

Desde o dia 31 de agosto, as clínicas de estética receberam autorização da prefeitura de Belo Horizonte para voltar a funcionar seguindo todas as regras estabelecidas para combate ao novo coronavírus. A notícia foi bem recebida por centenas de profissionais da área que, agora, potencializam as estratégias de negócio para lidar com os desafios que surgiram durante o período de isolamento.

A fisioterapeuta dermatofuncional e diretora da própria clínica, Camila Katsuragi, conta que desde o começo da pandemia precisou montar diversas estratégias para lidar com o momento de crise. “Foi necessário pensar em alternativas acessíveis, tanto para o meu próprio negócio, quanto para os clientes e outras pessoas que também estavam passando pelos mesmos desafios. Meu primeiro passo foi utilizar a internet em favor disso. Montamos um curso para quem desejava aproveitar a quarentena para se profissionalizar e adquirir mais conhecimento da área. Também investimos em lives, dicas para cuidar da autoestima em casa, além de promoções para aproveitar quando surgisse um momento seguro de retorno das atividades”, diz.

Regras de segurança se tornam protagonistas

Enquanto isso, a boa notícia de reabertura também vem acompanhada de responsabilidade em dobro. Camila conta que já está preparada para receber novamente os clientes. “Montamos uma força tarefa para que tudo seja seguido à risca. Muitas coisas foram mais fáceis, já que fazia parte do protocolo de segurança anterior a pandemia, como uso de luvas e equipamentos de proteção individual, higienização de todos os equipamentos após o atendimento individualizado de cada cliente, dentre outras”.

Porém, a principal mudança é que a partir de agora não é permitido a permanência de outras pessoas ou consumo de alimentos na sala de espera. “Organizamos o horário de atendimento para que sempre tenha apenas um cliente por vez. O cliente também deve usar máscara e realizar a higienização no momento em que entrar na portaria e o atendimento deve ser individual, sem acompanhantes”, acrescenta.

Reabertura é o primeiro passo para driblar a crise

Camila conta que ainda será necessário um tempo para recuperar o período de fechamento, mas a fisioterapeuta permanece otimista. “Esse foi um período necessário para preservar a saúde de todos. Então, nossa meta é continuar seguindo rigidamente as normas estabelecidas para recuperarmos o que foi perdido. Se todos colaborarem, temos certeza que esse momento irá passar”, afirma.

Fonte: Camila Katsuragi, Fisioterapeuta há 17 anos, pela Univap, em SP. Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional pela Universidade Gama Filho. Pós-graduada em Fisiologia do Exercício. Pós-graduanda no Instituto Lair Ribeiro, em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase.


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