O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já desembarcou em Hiroshima, no Japão, onde participa do segmento de engajamento externo da Cúpula do G7, reunião de líderes de sete das maiores economias do mundo: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. A comitiva presidencial chegou ao país asiático pouco antes do previsto, no início da tarde desta quinta-feira (18), madrugada de sexta-feira (19) no horário local.
Chegamos em Hiroshima, para a reunião do G7. A primeira que o Brasil participa desde 2009. A agenda de encontros bilaterais começa amanhã, na madrugada do Brasil. Uma reunião com o primeiro-ministro da Austrália, @AlboMP. E agora boa noite, porque aqui está tarde.
📸:… pic.twitter.com/nah3VyJ6BW
— Lula (@LulaOficial) May 18, 2023
Notícias relacionadas:
- China e sanções à Rússia são pautas da Cúpula do G7 em Hiroshima.
- No Japão, presidente tratará de paz mundial durante Cúpula do G7.
- G7 se diz preparado para manter a resiliência do sistema financeiro.
Esta é a sétima vez que Lula participa como convidado do encontro do G7. As seis participações anteriores ocorreram nos dois primeiros mandatos, entre os anos de 2003 e 2009. Desde então, o Brasil não comparecia a um encontro do grupo.
Além do Brasil, também foram convidados os líderes de Índia, Indonésia, Austrália, Ilhas Cook, Comores, Coreia do Sul, Vietnã e representantes das Nações Unidas, do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da Agência Internacional de Energia, da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Organização Mundial do Comércio(OMC) e da União Europeia.
Lula estará presente em três sessões temáticas do G7 com os países e organismos convidados, quando debaterão sobre os desafios contemporâneos, como segurança alimentar, saúde, gênero e democracia; sobre questões ambientais, enfrentamento das mudanças climáticas e transição energética; e sobre paz, prosperidade e desenvolvimento.
A guerra entre Rússia e Ucrânia também estará nas mesas de debate durante a cúpula. O tema é uma das prioridades para Lula, que tenta organizar um grupo de países neutros para negociar um acordo de paz. O governo brasileiro trabalha para que uma das declarações finais do G7 reflita a visão do Brasil a respeito da guerra e acredita que deve haver um consenso em relação à segurança alimentar.
A invasão da Ucrânia pela Rússia começou em fevereiro de 2022 e já deixou milhares de mortos e refugiados, além de impactar na produção e distribuição global de alimentos e energia.
O presidente também já tem sete encontros bilaterais confirmados, com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese; o presidente da Indonésia, Joko Widodo; o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; o presidente da França, Emmanuel Macron; o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz; o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh; e com o secretário-geral da ONU, António Guterres.
O único compromisso desta sexta-feira, às 17h (5h no fuso de Brasília), é a reunião com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese.
Na agenda dos dias 20 e 21, estão os demais encontros bilaterais e as sessões do G7.
O embarque de volta ao Brasil ao Brasil está previsto para a manhã de segunda-feira (22), domingo à noite no horário de Brasília.
from Feed Últimas https://ift.tt/KW8jgzv