O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), reiterou hoje (23) a suspensão de ações penais contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, réu por lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.
Na decisão, o ministro reitera que a 13ª Vara Federal em Curitiba deve seguir decisão proferida pelo ex-ministro Ricardo Lewandowski, que suspendeu cinco processos baseados em provas que foram anuladas pela Corte. Entre as ações, está o processo contra Duran.
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Após a aposentadoria da Lewandowski, Toffoli está despachando no caso.
“Verifico que, aparentemente, a determinação de suspensão dos feitos não foi respeitada, mesmo durante o período em que o ministro Ricardo Lewandowski oficiava como relator do feito”, escreveu.
Toffoli também determinou que cópias de todos procedimentos que estiverem na vara e tenham relação com o caso sejam enviados ao STF.
Afastamento
A juíza federal Gabriela Hardt assumiu hoje a condução dos processos da 13ª Vara, após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) afastar o juiz Eduardo Appio.
No auge da Lava Jato, Gabriela atuou como substituta do ex-juiz Sérgio Moro na condução da investigação.
Em outro processo que está no STF, Duran levantou suspeitas sobre a atuação de Moro na condução do processo no qual é acusado de operar contas no exterior criadas pela extinta Odebrecht para pagamento de propina.
No depoimento prestado a Eduardo Appio, em março deste ano, ele disse que foi alvo de perseguição por não aceitar ser extorquido.
Após o episódio, Moro disse que não teme qualquer investigação e lembrou que Duran foi preso pela Lava Jato.
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