O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 3,1 pontos de outubro para novembro deste ano e chegou a 102,1 pontos em uma escala de zero a 200. Com essa, que foi a quarta queda consecutiva, o indicador atingiu o menor nível desde agosto de 2020 (98,7 pontos).
A maior queda foi observada no Índice da Situação Atual, que mede a confiança do empresário da indústria em relação ao presente e que recuou 4,6 pontos, chegando a 103,7 pontos. A avaliação sobre o nível de estoques foi o que mais contribuiu para o resultado, com redução de 7,9 pontos.
O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários no futuro, caiu 1,6 ponto e atingiu 100,3 pontos. A avaliação sobre o emprego previsto para os próximos meses foi o que mais influenciou na queda do indicador, ao recuar 4,3 pontos.
“A retração da confiança ocorre em um momento em que a inflação avança, reduzindo a capacidade de compra dos consumidores, ao mesmo tempo em que o desemprego continua elevado. Soma-se a esses pontos choques de custos e gargalos de logística. Como resultado, o setor pode terminar 2021 com o otimismo em queda”, afirma a economista da FGV Claudia Perdigão.
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