Pela segunda vez nesta semana, o dólar fechou o pregão de hoje (6) em alta, que ficou em 1,13%. A moeda norte-americana foi negociada a R$ 5,0733 para venda – maior valor desde o dia 16 de março, quando estava sendo negociada a R$ 5,0917.
No acumulado desta semana, o dólar aumentou 2,63%. Entretanto, considerando todo o ano de 2022, a moeda desvalorizou 8,97% ante o real.
A cotação oscilou de R$ 5,008 (-0,17%) a R$ 5,1154 (+1,97%) – este o maior preço também desde 16 março.
A mínima foi batida logo depois de os EUA divulgarem dados sobre o mercado de trabalho, que teve criação de mais de 428 mil novos postos. Segundo informa a agência de notícias Reuters, há indícios de que o Federal Reserve (Fed, equivalente ao Banco Central dos EUA) deverá continuar com a escalada de juros para conter a inflação criada pela injeção de auxílios do governo durante a pandemia de covid-19 e a alta do petróleo em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Com isso em mente, operadores retornaram às compras, o que impulsionou a cotação às máximas do dia. O dólar perdeu um pouco de fôlego no decorrer do pregão, à medida que as bolsas de valores em Nova York deixaram os menores níveis da sessão.
Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou a semana com recuo tímido, em pregão que alternou altas e baixas, e com o mercado também influenciado pelos números do emprego nos Estados Unidos.
O índice caiu 0,16%, a 105.134,73 pontos, o que representa queda de 2,5% na semana, a quinta baixa semanal seguida. A última vez que o índice havia tido uma sequência tão longa de recuos foi de setembro a outubro de 2020; antes disso, a maior sequência havia sido registrada entre maio e junho de 2018. O volume financeiro da sessão foi de 31,7 bilhões de reais.
Em Wall Street, os principais índices de ações caíram entre 0,3% e 1,4%, também em sessão volátil.
*Com informações da agência Reuters.
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