A Itália não deu chances para o Brasil e conquistou o título inédito da Liga das Nações de Vôlei Feminino ao vencer a final contra a equipe de José Roberto Guimarães por 3 sets a 0 (25-23, 25-22, 25-22), em Ancara, na Turquia. O vice-campeonato encerrou uma campanha acima das expectativas da seleção brasileira, com muitas jovens no elenco.
É PRAAAAAAAAAATA! 🥈🏐
🇧🇷 0 x 3 🇮🇹
23/25, 22/25 e 22/25Foi no detalhe nos 3 sets, mas hoje não deu pra nossa seleção.
Independentemente do resultado na final, vocês foram espetaculares! 👏 pic.twitter.com/Ih51i1YaFn
— Time Brasil (@timebrasil) July 17, 2022
O roteiro foi parecido nas três parciais disputadas: no meio de cada set, a Itália abriu uma frente e na reta final o Brasil equilibrou as ações, mas não o suficiente para vencer. A distribuição de pontos foi equilibrada entre as duas equipes, com a maior diferença acontecendo na precisão do ataque italiano: converteu 50 pontos, contra 41 do Brasil. Em termos individuais, pesou a performance da oposta Paola Egonu, maior pontuadora da decisão, com 21 pontos, que foi escolhida a jogadora mais valiosa (MVP) da competição. Pelo Brasil, a também oposta Kisy foi quem mais pontuou, com 14.
A derrota na final foi apenas a terceira da seleção brasileira em toda a campanha (curiosamente, uma das outras duas havia acontecido justamente contra a Itália, na primeira fase). O vice-campeonato é o terceiro consecutivo do país na Liga das Nações, competição que a partir de 2018 substituiu o antigo Grand Prix, do qual o Brasil foi o maior vencedor, com doze conquistas.
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