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Os números designativos das cabeceiras de pista podem ser alterados com o passar do tempo em razão da declinação magnética, que é o ângulo entre o Norte Verdadeiro e Norte Magnético da Terra. A média de modificação é de 1 grau a cada 10 anos.
A identificação tem o objetivo de orientar os pilotos sobre a direção durante os procedimentos de pouso e decolagem. A mudança está em vigor desde quinta-feira (8), informou a GRU Airport, concessionária que administra do aeroporto.
Segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), os dois algarismos que identificam as cabeceiras de uma pista são definidos de acordo com seu rumo ou orientação magnética da bússola. Eles podem variar de 1 a 36. Quando a bússola for apontada para determinada cabeceira e indicar 250 graus, por exemplo, esta é identificada com o número 25.
No Aeroporto de Guarulhos, os rumos das pistas mudaram de 95 para 96 e de 275 para 276. Assim, foi necessário substituir as sinalizações horizontais e verticais no solo dos designativos das cabeceiras, arredondando-os para as dezenas superiores, ou seja, para 10 e 28, respectivamente.
“Esses números servem como um auxílio aos controladores para o direcionamento de voos no momento em que informam aos pilotos quais são as pistas [em] que devem decolar ou pousar. Desde a inauguração do Aeroporto de Guarulhos, há 37 anos, utilizava-se a mesma identificação”, disse o diretor de Operações da GRU Airport, Admilson Silva.
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