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A Universidade Veiga de Almeida (UVA) lançou uma campanha para estimular o aleitamento e a doação de leite materno. Para isso, a instituição de ensino reabriu a Sala de Apoio à Mulher Trabalhadora e Estudante que Amamenta, no campus da Rua Ibituruna, no Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro. 

A iniciativa permite que estudantes e trabalhadoras da instituição e do entorno do campus que estejam em período de amamentação façam  o armazenamento correto do leite para alimentarem os filhos ao chegarem em casa ou doem para o Banco de Leite Humano do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), localizado em Vila Isabel, também na zona norte da cidade. A universidade mantém um convênio com o Banco de Leite do HUPE que faz a coleta do material.

A coordenadora da sala de apoio, Abilene Gouvêa, disse hoje (20) à Agência Brasil que a universidade aderiu a uma iniciativa do Ministério da Saúde, antes da pandemia de covid-19, visando incentivar as empresas a criarem uma estratégia para apoio às mulheres que retornam da licença maternidade e continuam amamentando. Durante a pandemia, a sala ficou fechada e agora voltou a funcionar.

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A coordenadora da sala de apoio, Abilene Gouvêa, disse hoje (20) à Agência Brasil que a universidade aderiu a uma iniciativa do Ministério da Saúde, antes da pandemia de covid-19, visando incentivar as empresas a criarem uma estratégia para apoio às mulheres que retornam da licença maternidade e continuam amamentando. Durante a pandemia, a sala ficou fechada e agora voltou a funcionar.

Pandemia

Abilene, que também é coordenadora do Banco de Leite Humano do HUPE, destacou que a doação de leite materno caiu durante a pandemia de covid-19. Segundo ela, com exceção de Brasília, a maioria dos bancos de leite não consegue suprir a demanda dos bebês nos hospitais.

“Tudo que o banco de leite do HUPE consegue captar é menos de 30% da necessidade do hospital. No último mês, o banco recebeu em torno de 34 litros de leite materno”.

Antes do surto sanitário, o Banco de Leite do HUPE conseguia recolher cerca de 45 litros por mês para atender os bebês internados na UTI Neonatal. “A maioria a gente não consegue dar conta de alimentar com leite humano. É uma maternidade de alto risco. Os prematuros acabam sendo os elegíveis para receber esse leite”.

Conversas

Além de divulgar a Sala de Apoio à Mulher Trabalhadora e Estudante que Amamenta, a campanha da universidade também promove mesas de conversas sobre amamentação, cuidados na gestação e parto destinadas não só a mulheres, mas também à família, incluindo maridos e companheiros. A primeira conversa será realizada na próxima segunda-feira (26), às 17h, no campus Tijuca. 

A Sala de Apoio à Mulher Trabalhadora e Estudante que Amamenta fica aberta de segunda à sexta-feira, das 8h às 20h. Para utilizar o espaço, basta preencher uma ficha no local para se declarar como potencial doadora. O endereço é Rua Ibituruna, 108, no Maracanã. 

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