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O jornalismo esportivo está de luto. Referência para os apaixonados por futebol, o comentarista Márcio Guedes faleceu na noite de sexta-feira (3), para tristeza de uma legião fãs. São inúmeras as mensagens de despedidas nas redes sociais ao repórter carioca, torcedor declarado do Botafogo, que começou a carreira profissional aos 21 anos na Rádio Jornal do Brasil, passou pela mídia impressa (Correio da Manhã e Jornal da Tarde), mas foi na TV que conquistou um público ainda maior. 

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A TV Bandeirantes foi a porta de entrada para o comentarista em 1977, onde cobriu um ano depois a Copa do Mundo da Argentina. A partir de 1982 Márcio Guedes foi contratado pela TV Globo e fez a cobertura do Mundial da Espanha.

Já na TV Manchete, onde ingressou em 1986, Márcio Guedes formou com os jornalistas Alberto Léo e Paulo Stein o trio que apresentava o programa Manchete esportiva – 1º tempo, sucesso de audiência na época. 

Em 2001 o jornalista tornou-se comentarista dos programas EsporTVisão, No Mundo da Bola, Stadium, e Reporter Brasil, todos na TV Brasil.  

Quem está na faixa dos 30 anos também acompanhou o trabalho de Márcio Guedes na ESPN, de 2005 a 2014,  no programa Linha de Passe, ao lado de outras feras do jornalismo esportivo como José Trajano, Juca Kfouri, Paulo Vinícius Coelho (PVC), Tostão e Fernando Calazans. 

Antes de iniciar a carreira na TV, Márcio Guedes se destacou por reportagens e colunas no Jornal do Brasil, O Dia e O Globo. Foi contemplado duas vezes com o Prêmio Esso:. em 1971, no Correio da Manhã pela série “Futebol em três tempos”, sobre a ascensão, glória e decadência de craques de futebol; e em 1976, no  Jornal da Tarde/ Estado de São Paulo pela matéria “Assim se fez o craque: Zico”.

O enterro do jornalista será neste sábado (4) reservado a amigos e familiares. 

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