Em maio, a indústria brasileira de máquinas e equipamentos registrou uma receita líquida de R$ 24,9 bilhões, o que significou recuperação em relação a abril, com aumento de 10,6%. No entanto, na comparação anual, houve queda de 15,6%, o que indicaria continuidade da desaceleração dos investimentos em máquinas e equipamentos no Brasil, informou nesta quarta-feira (27) a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
As vendas internas somaram R$ 18,3 bilhões em maio, valor 4,1% superior a abril e 23,2% inferior a maio do ano passado.
Notícias relacionadas:
- CNI: indústria da construção está empregando mais no país.
- Acordo Mercosul-UE inibe indústria brasileira, alertam especialistas .
- Juros são principal entrave para acessar crédito, apontam indústrias.
As exportações, por sua vez, atingiram US$ 1,3 bilhão, aumento de 35,7% na comparação com abril e de 22,2% sobre maio de 2022.
Já as importações somaram US$ 2,6 bilhões em maio, avanço de 27% sobre abril e de 24,8% sobre maio do ano passado.
O saldo da balança comercial na venda de máquinas e equipamentos ficou negativo em US$ 1,2 bilhão em maio.
Considerando-se os cinco primeiros meses do ano, o setor acumulou uma receita líquida de R$ 117,5 bilhões, 8,5% a menos do que o registrado no mesmo período do ano passado. Já o mercado interno acumulou R$ 88,5 bilhões no ano, o que representou recuo de 14,3% quando comparado com o mesmo período de 2022.
Ocupação
O número de pessoas ocupadas na indústria brasileira de máquinas e equipamentos encolheu 0,1% em maio, somando 393.286 empregados. Segundo a Abimaq, a queda se deve à desaceleração das atividades nos últimos meses, que levou a novas demissões em 2023. Em relação a setembro de 2022, mês que registrou número recorde de pessoas no setor, o quadro de pessoal encolheu em 6 mil pessoas.
from Feed Últimas https://ift.tt/2MHIUhd