Cerca de 35,4 milhões de eleitores argentinos vão às urnas neste domingo para as eleições nacionais primárias, abertas, simultâneas e obrigatórias (Paso). A votação é obrigatória para quem tem de 18 a 70 anos de idade. Como no Brasil, a partir dos 16 é permitido o exercício do voto.
O pleito define os candidatos que disputarão as eleições gerais de 22 de outubro para a presidência do País, além de 24 vagas de senadores e as 130 cadeiras para deputados. Buenos Aires vai eleger a maior quantidade de deputados: 35.
Como no Brasil, o Congresso argentino é bicameral. No país vizinho, são 257 deputados eleitos para mandatos de quatros anos, com eleições a cada dois anos. Por isso, metade da Câmara se altera agora.
No caso dos senadores, há 72 vagas em mandatos de seis anos de duração, com renovação, também, a cada dois anos. Por isso, só há 24 vagas.
As primárias filtram quem serão os candidatos da eleição que vai efetivamente conceder as vagas aos novos representantes públicos. Funciona assim: para concorrer às eleições de outubro, é necessário chegar ou superar 1,5% dos votos válidos expressos no distrito para a categoria em disputa.
As primárias exigem uma logística igual das eleições gerais, como informa a agência pública de notícias Télam. Os trabalhos de transporte de urnas, por exemplo, ficam a cargo da Direção Nacional Eleitoral e dos Correios do País. São 106 mil urnas em 17 mil locais autorizados. O transporte atravessa lugares, por exemplo, montanhas e áreas isoladas por rios nos lugares mais remotos do país. Para isso, contam até com transportes de 60 mulas, 52 tratores e 15 barcos.
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