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Ele visitou, na parte da tarde, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Salvador. Ciro esteve acompanhado de sua vice, Ana Paula. Ambos assistiram a apresentações artísticas dos alunos da Apae e também responderam perguntas feitas pelos jovens. Ciro defendeu o investimento em instituições como a Apae e criticou a alta taxa tributária sobre produtos básicos, além da dificuldade de se investir em programas sociais, pelos limites impostos pelo teto de gastos.

“Meteram na Constituição que o próximo presidente do Brasil só pode gastar o que o [presidente Jair] Bolsonaro está gastando hoje mais 6% de correção de inflação, chamado teto de gastos. Uma das [minhas] ideias é acabar com o teto de gastos. Não muda absolutamente nada, se a gente não mudar o modelo. Revogando o teto de gastos, a gente vai poder gastar. Eu estou propondo acabar com o teto de gastos e mudar. Diminuir os impostos sobre a população mais pobre e de classe média. Diminui os impostos na comida, na gasolina, no telefone, nos remédios e aumenta os impostos dos super-ricos”, propôs Ciro.

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“Neste momento, 70 de cada 100 trabalhadores brasileiros ou estão desempregados ou vivendo de bico. Uma informalidade que significa 60 a 70 horas semanais. Sem direito a férias, 13º [salário], nem ao descanso remunerado. Nós estamos mandando 50 ou 60 milhões de pessoas à velhice sem direito à nada. A nenhuma proteção previdenciária”, disse Ciro.

Segundo Ciro, outro problema é o endividamento das famílias, que chegam a 66 milhões de pessoas com nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Da mesma forma, existem 6 milhões de empresas no país no Serasa. Um dos motivos para isso, de acordo com o candidato, é a taxa de juros praticada no Brasil, uma das mais altas do mundo.

Pela manhã, Ciro esteve no município baiano de Irecê, onde inaugurou o comitê de campanha do partido.

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