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Após dias de procissões e rituais, enquanto o corpo da rainha era levado até Londres, procedente de Balmoral, na Escócia, onde morreu na última quinta-feira (8) aos 96 anos, essa foi a oportunidade para que o povo comum participasse da cerimônia. Muitos passaram em lágrimas pelo caixão revestido de bandeiras.

Autoridades esperam cerca de 750 mil pessoas até o fim do velório público na manhã de segunda-feira.

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Multidões se reuniram no centro de Londres para testemunhar a rainha sendo levada do palácio até o Parlamento, enquanto as armas de artilharia disparavam saudações e o Big Ben tocava, na última de uma série de cerimônias comoventes. 

Transportado em uma carruagem de armas, coberto pela bandeira chamada de Estandarte Real  e com a Coroa do Estado Imperial colocada em uma almofada no topo ao lado de uma coroa de flores, o caixão com o corpo de Elizabeth foi levado em lenta e sombria procissão de sua casa em Londres para o Westminster Hall, onde permanecerá por quatro dias.

Caminhando logo atrás estavam Charles e seus irmãos Anne, Andrew e Edward.

Em um segundo grupo estavam os filhos de Charles, os príncipes William e Harry, uma cena triste, que lembrou o dia em que, quando meninos há 25 anos, eles seguiram o caixão da mãe, a princesa Diana, levado em uma procissão semelhante pelo centro da capital inglesa.

Foi também uma demonstração simbólica de união, já que William, de 40 anos de idade, agora príncipe de Gales, e Harry, de 37, duque de Sussex, supostamente pouco se falam depois de um amargo desentendimento nos últimos dois anos.

“Foi muito emocionante ver a família. Foi uma poderosa demonstração de união”, disse Jenny Frame, de 54 anos, que esperou mais de quatro horas para ver a procissão.

Paul Wiltshire, de 65, comentou: “Acho que nunca mais veremos algo assim, ou uma rainha assim novamente. O fim de uma era”.

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